Uma de suas inovações foi a introdução de sobremesas fornecidas por empreendedores locais.
Aguirre também negociou a abertura para fornecedores nacionais. "Quando assumi as operações, grande parte dos produtos era importada", afirma. O queijo, por exemplo, vinha da Nova Zelândia.
Termos como participação nos lucros, que nunca existiram no vocabulário da Pizza Hut no Brasil, começam a entrar para o dia-a-dia. Aguirre instituiu a prática no primeiro semestre deste ano no braço paulista. Seu método de avaliação inclui visitas-surpresa às lojas. "Verifico fatos concretos. Se o congelador está com a temperatura certa e detalhes assim", diz ele. "Não me baseio apenas nas vendas. Números não medem a qualidade."
Por enquanto, Aguirre não fala em expansão em larga escala. "Não há pressão nenhuma por parte da Pizza Hut para espalhar lojas pela cidade por enquanto", afirma. "O foco agora é sanar os problemas que já temos." No início do mês, ele abriu sua primeira loja nova no lugar onde antes funcionava uma unidade da KFC, rede da Tricon desativada no Brasil.
A próxima deve estar no bairro do Morumbi ainda neste mês. "Estamos pensando a longo prazo", diz Aguirre. Ele tem certeza de que estão no caminho certo. "De qualquer forma, a resposta não vai demorar a aparecer. As coisas nesse negócio acontecem rapidamente."