Cinema:

[Paulo_st]

O Esquadrão Suicida", adaptação dos quadrinhos para adultos dirigida por James Gunn, decepcionou na estreia nos cinemas, arrecadando 26,5 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas.

As vendas de ingressos bastaram para o filme liderar as bilheterias, mas ficaram aquém das expectativas para o final de semana. Vários fatores contribuíram para a largada nada memorável, entre eles, os temores crescentes da variante Delta da Covid-19, o lançamento híbrido simultâneo do filme da Warner Bros. no canal HBO Max sem custo extra aos assinantes e a classificação adulta.

Nas bilheterias internacionais, o filme arrecadou outros 35 milhões de dólares em 70 territórios, elevando seu total global para 72,2 milhões.

O filme é uma espécie de refilmagem do título de 2016 da Warner Bros. sobre um grupo de super vilões em uma missão mortal. Ele traz de volta Margot Robbie com Arlequina, Joel Kinnaman como o coronel Rick Flag e Viola Davis como Amanda Waller, mas sem os astros originais Will Smith e Jared Leto, que não retornaram para a nova versão da adaptação da DC Comics, pelo menos até que se mude de ideia.

Então fica a dúvida, será que o Esquadrão Suicida sfreu com a fala de astros? Bem, o fato é que analistas do setor achavam que "O Esquadrão Suicida" faria uma estreia melhor, já que teve críticas excelentes e seu público-alvo de homens mais jovens está entre os frequentadores de cinemas mais leais durante a pandemia.

Hoje, mais de 85% dos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá já reabriram, de acordo com a consultoria Comscore, mas de fato a variante Delta afasta o publico mais prudente.

[Mike_Mike]

A Disney mostrará o restante de sua lista de filmes deste ano exclusivamente para os cinemas, em vez de disponibilizá-los simultaneamente em seu serviço de streaming Disney +. “Shang-Chi e a lenda dos 10 anéis” da Disney, apenas nos cinemas, liderou as bilheterias do fim de semana mais uma vez, após sua estreia recorde no fim de semana do Dia do Trabalho. “Shang-Chi”, no universo cinematográfico da Marvel, arrecadou até agora quase US$ 250 milhões em todo o mundo e ainda não tem data de lançamento na China.

[Yala Balduin]

O filme de James Bond "007 – Sem Tempo para Morrer" está estreando 18 meses mais tarde por causa da pandemia de Covid-19, mas segundo a maioria dos críticos disse que valeu a espera.

As resenhas não pouparam elogios a Daniel Craig em sua quinta e última atuação como o agente secreto britânico, que encerra um período de 15 anos que começou com "007 – Casino Royale".


Dando cinco estrelas ao filme, Kevin Maher, do jornal britânico The Times, disse que é "melhor do que bom. É magnífico".

Mas houve quem criticasse a trama e a duração.

"... A jornada para a despedida impactante de Craig se afoga no enredo; é tão intrincado e demorado que você pode se flagrar se distraindo durante grande parte da vilania", escreveu David Rooney, da publicação The Hollywood Reporter.

Estimada em 200 milhões de dólares, a nova aventura mostra Bond abandonando uma aposentadoria idílica na Jamaica para rastrear um novo vilão, interpretado pelo vencedor do Oscar Rami Malek, armado com um tecnologia letal.

Quanto ao próximo James Bond? Aguns nomes como Idris Elba estão sendo cotados.

[Yala Balduin]

A atriz norte-americana Kristen Stewart estava assustada com a perspectiva de interpretar a princesa britânica Diana no novo filme "Spencer", pois Diana foi um icone que pertenceu a família real britânica.

O cinebiografia "Spencer", que chegará aos cinemas norte-americanos na quinta-feira, é dirigido pelo chileno Pablo Larrain, que o descreveu como um retrato imaginativo de Diana, em vez de uma simples biografia.

Ele começa com as palavras "Uma fábula de uma verdadeira tragédia".

O filme é ambientado durante as férias de Natal de 1991 na propriedade da Rainha Elizabeth em Sandringham, quando Diana quase desistiu de seu casamento com o príncipe Charles.

Ele a retrata como cada vez mais isolada do resto da família real e desejosa de se libertar das regras que ela vê como sufocantes.

Charles e Diana se divorciaram em 1996 e Diana morreu em um acidente de carro em Paris um ano depois.

Filmes e retratos televisivos da princesa Diana nem sempre têm sido bem recebidos. A novata Emma Corrin ganhou prêmios por interpretar uma versão mais jovem de Diana na série "The Crown", mas o filme de Naomi Watts "Diana", de 2013, recebeu críticas fracas. O novo musical da Broadway, "Diana", foi massacrado pela crítica.

O desempenho de Stewart, por outro lado, ganhou elogios e pode render à atriz sua primeira indicação ao Oscar no próximo ano. O jornal The Guardian descreveu sua performance como "inteiramente convincente", enquanto o Hollywood Reporter disse que Stewart esteve "incandescente".

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[Yala Balduin]

A icônica frase "É melhor chorar em um Rolls-Royce do que ser feliz em uma bicicleta" dita pela socialite italiana Patrizia Reggiani, conhecida por ter sido a ex-esposa e mandante do assassinato de Maurizio Gucci, um empresário e ex-diretor da grife de moda Gucci durante os anos 1980 e 1990, enunciou sua frase mais conhecida em uma entrevista para a televisão quando ainda fazia parte do mais alto escalão da elite italiana. É talvez a que melhor define a obsessão pelo luxo e glamour que a acompanhou durante boa parte da vida.

Anos depois, a chamada "viúva negra da moda", como ficaria conhecida, se tornou uma das mulheres mais odiadas da Itália, após um julgamento midiático em que foi condenada a quase 30 anos de prisão por orquestrar o assassinato do ex-marido por um matador de aluguel em 1995.

E sabem quem era o ex? Ele era ninguém menos que Maurizio Gucci, herdeiro da grife da moda Gucci, fundada por seu avô, o prestigiado estilista Guccio Gucci, em 1906.

O caso que chocou a Itália e a indústria da moda virou filme. Dirigido por Ridley Scott e estrelado por Lady Gaga, Adam Driver, Al Pacino, Jared Leto e Salma Hayek, Casa Gucci estreou nesta quinta (25/11) no Brasil.

[Yala Balduin]

O Globo de Ouro, que aconteceu neste domingo, foi um pouco diferente: sem tapete vermelho e sem transmissão televisiva.

A polêmica. Além do aumento dos casos de COVID nos Estados Unidos, a emissora americana NBC desistiu de televisionar a cerimônia após reportagens que denunciavam falta de diversidade entre os membros da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), que promove o evento.

Em relação ao quesito evento, o Globo de Ouro abre, tradicionalmente, a temporada das premiações do cinema nos Estados Unidos e é considerada a mais importante depois do Oscar.

Para quem não acompanha, a cerimônia ficou famosa por oferecer momentos descontraídos e um bar caprichado. Isso explica o baque da mudança de formato para quem costumava ligar a TV e se divertir com as celebridades de Hollywood levemente embriagadas.

Mas a s polêmicas sempre surgem, e desta vez não foi diferente. Além da falta de representatividade uma reportagem revelou que a HPFA não contava com membros negros há mais de 20 anos, a associação também foi exposta por outros escândalos.

Um deles é que as equipes de alguns filmes pagavam viagens extravagantes aos votantes em troca daquela lembrança na hora de escolher seu filme ou ator preferido. Parece até Brasília.

[Yala Balduin]

Um dos últimos lançamentos de 2021 na Netflix, Não Olhe Para Cima se tornou não só um dos mais assistidos do streaming, mas também um dos que mais movimentou as redes sociais recentemente - e virou referência até entre autoridades brasileiras.

O ministro Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil, citou o filme em coluna publicada no jornal O Globo, que foi comentada pelo próprio diretor do longa, Adam McKay. Em postagem no Twitter, o cineasta relaciona a mensagem de seu filme ao governo de Jair Bolsonaro. Lembrando que o filme é uma sátira a posturas negacionistas ante a ciência e a ações erráticas de chefes de Estado. Mas negacionista na atual situação tem sentido amplo, não é caro leitor. pois há muitas formas de ser negacionista, se é que vocês me entendem, então a carapuça serve para muitos políticos.

Mas Mackay escreveu que só para deixar claro, Bolsonaro definitivamente diria às pessoas para não olharem para cima. Sem dúvidas. No artigo, Ciro Nogueira compara o cometa retratado no filme ao Partido dos Trabalhadores para falar sobre as próximas eleições presidenciais. “(...) olhe para cima. Ao fazer isso e pensar no dia seguinte da eleição, não optará pelo cometa do PT”, escreveu Ciro. Mas neste caso não seria, olhar para o passado? Pois, então, recordaríamos de tudo que aconteceu no passado, e aí relembrariamos os fatos sobre muitos políticos.

No filme em que DiCaprio interpreta um cientista, a frase “não olhe para cima” é adotada como lema da campanha da presidente dos Estados Unidos, interpretada por Meryl Streep. A personagem nega completamente a ameaça do cometa e a devastação que causará, incentivando a população a ignorar a existência dele. Além disso, a governante rechaça abertamente a descoberta comprovada pelos cientistas e se recusa a tomar qualquer medida para proteger a população.

Assim, McKay compara a postura de Jair Bolsonaro ao negacionismo da personagem de Meryl Streep. As declarações do presidente brasileiro, por exemplo, questionando a necessidade e eficácia da vacina repercutiram entre lideranças e comunidades científicas do mundo todo. Desde o início da pandemia, em março de 2020, mais de 620 mil brasileiros morreram por complicações da Covid-19 - número que reduziu drasticamente com a campanha de vacinação. Desde então, de acordo com dados do Instituto Butantan, 96% das pessoas que morreram pela doença não estavam com a vacinação completa (agosto/2021).

O Ministro-Chefe da Casa Civil não respondeu diretamente ao comentário do diretor de Não Olhe Para Cima (até o momento), mas, pelo Twitter, comentou a repercussão de seu texto.

Mas vamos combinar não é caro leitor, tudo é política nos dias de hoje, mas em um passado longíguo, há uns 15 anos, não víamos diretores dedicando sua obra para criticar comportamento de certos políticos não é, e vamos deixar claro que criticar é válido, mas criticar somente quando interessa, será que é tão válido assim?

Mas, imagine que você fosse Adam McKay, e super antenado nas redes sociais, pelo menos foi o que sua resposta imediata mostrou, será que você deixaria o comentário de Ciro passar em branco, afinal em boca fechada não entra mosquito, certo? E vamos mais fundo, será que é promoção do filme, ou postura política, visto que os gringos adoram se meter na economia alheia, mas não viveram de perto a situação, como vivemos.

E fica a questão final, é um viés politico com certeza, mas : Será que a carapuça não serviria para Trump?

Mas, de acordo com nosso brilhante Shakespeare - "Não há mistérios entre o céu e a terra, só as estrelas. Forjes as virtudes que a alma cerra, e poderás conhecê-las". Existem mais mistérios entre o coração e a razão no ser humano do que possa imaginar nossa sensata antropologia, do que entre o céu e a terra.

[Yala Balduin]

O mais novo filme da Warner arrecadou US$ 128,5 milhões em sua estreia nas bilheterias, tornando-se o segundo filme pandêmico a ultrapassar US$ 100 milhões em um final de semana, ele só perdeu para a Homem-Aranha.

Apesar da repercussão positiva e das vendas robustas, a Warner ainda precisa de mais para lucrar. Afinal, levar o Batman para as telas não saem barato.

Mas falando em números, o estúdio gastou US$ 200 milhões para produzir o filme, portanto, ainda depende de mais fãs de super-heróis indo ao cinema para assistir ao lançamento.

Após ter estreado todos os seus filmes de 2021 simultaneamente na HBO Max, esse é o primeiro filme da Warner que só está disponível nos cinemas desde a chegada da COVID. Ou seja, é o primeiro lançamento a voltar ao padrão pré-pandêmico, com filas na entrada e pipoca com muita manteiga, como nos velhos tempos.

Pouco a pouco, algumas das mudanças que muitos acreditaram que seriam para sempre — como os lançamentos no streaming — estão voltando a ser como antes.

[Yala Balduin]

Hoje vai uma dica de filme sobre o mercado financeiro, nele nomes de peso como Robert De Niro e Michelle Pfeiffer estão no elenco deste filme baseado em fatos reais. O longa apresenta Bernie Madoff, ex-chairman da NASDAQ e responsável pelo maior esquema Ponzi (aquele esquema d epirâmide famoso) já realizado no mundo.

A história de Bernard Madoff, investidor privado responsável por uma fraude de US$65 bilhões, um dos maiores escândalos da história das finanças norte-americanas. Foram quase duas décadas criando falsas aplicações em fundos inexistentes, gerando uma fortuna bilionária para ele mesmo e sua família. Mas como Madoff teria desenvolvido um esquema tão complexo sem a ajuda de ninguém? Como seria possível os filhos Mark e Andrew, que trabalhavam com o pai há anos, ignorarem as práticas criminosas?

O filme mostra como o esquema foi sustentado por décadas, fazendo com que Madoff passasse a imagem de um grande investidor enquanto criava uma pirâmide insustentável – composta por grandes investidores. O longa também relata como o esquema acabou após a crise de 2008.

Para quem gosta de conhecer histórias reais no âmbito do mercado financeiro, “O Mago das Mentiras” é o título ideal, e também real, temos muitos por ai. No filme o diretor prefere ilustrar o império de um gênio do crime, representa Madoff como um sujeito alheio ao mundo, sem empatia, executando o esquema Ponzi numa espécie de automatismo desafetado, ele parece nem sentir remorso pelos seus crimes.

Ao justificar as suas ações, o investidor soa ora melancólico, ora negligente de propósito, oscilando entre a raiva e a apatia. Dentro de sua empresa, Madoff aparenta ser um chefe igual a qualquer outro, e talvez essa banalidade do crime constitua o elemento mais subversivo da narrativa, uma espécie de vilão frio. Os filhos de Madoff ignoraram sinais evidentes de fraudes, assim como a esposa, o FBI e até os próprios investidores.

O Mago das Mentiras traduz o momento em que o capitalismo se reproduz por conta própria: o dinheiro traz mais dinheiro, a confiança gera mais confiança e a trajetória crescente só pode se romper através de uma catástrofe de grandes proporções.

a pergunta geral é: “Como ele pôde fazer isso?” do que “De que maneira esses atos impactam a vida de Madoff e das pessoas ao redor?”.Bem, ele foi responsável pela falência de milhares de pessoas.

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