O gráfico de candles ou candlestick é uma representação importante para a atuação dos traders. Afinal, ele é capaz de apontar visualmente formações diversas de determinado período e pode mostrar a fraqueza ou a força das compras e vendas — assim como o equilíbrio delas no mercado.
O QUE É O GRÁFICO DE CANDLES?
Os gráficos podem ser representados de várias formas: com linhas, colunas, barras e de várias outras maneiras. Porém, no mercado financeiro a formação gráfica mais usada é o candlestick — que, no Brasil, também é chamado de gráfico de “velas”.
Um gráfico de candle é caracterizado pelas formas retangulares verticalizadas e padronizadas. Nas extremidades do retângulo podem haver linhas (também chamadas de “pavios”), que representam os preços máximos e mínimos ofertados pelo ativo naquele candle.
Esse formato de gráfico permite que o trader tenha informações sobre a abertura e o fechamento do mercado, assim como a máxima e a mínima — tudo de acordo com a periodicidade definida previamente, o que possibilita uma análise muito mais precisa para guiar a tomada de decisões importantes. Tradicionalmente, o mercado utiliza periodicidades temporais para os candles, sendo que é o trader quem controla o intervalo de tempo. Geralmente, são utilizados intervalos de 1 minuto, 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos e 60 minutos quando se trata da periodicidade das análises técnicas.
Também é possível criar gráficos de candles atemporais e, nesse formato, as informações são baseadas nas variações do mercado. Além dos gráficos de candles também são usados os gráficos de linha e os gráficos montanha — este mostra o crescimento de um investimento ao longo do tempo.
Este topo de gráfico otimiza muito o trabalho do trader, pois concentra quatro tipos de informações relevantes para a sua estratégia em um único lugar. Esses dados, especialmente os relacionados ao fechamento e à abertura, podem ser identificados com clareza, ajudando o entendimento da movimentação do mercado no período definido, como, por exemplo, auxiliando a visualizar tendências.
Há um outro ponto relevante do gráfico de Candle, a flexibilidade para escolher várias periodicidades para o acompanhamento de suas operações, bem como a possibilidade de adaptação fácil a ativos e estratégias diferentes.
Além disso, o trader consegue fazer uma leitura mais precisa do mercado, identificando as seguintes informações:
*pontos de cortes e resistência do mercado;
*zonas de ranges do mercado;
* máximas e mínimas históricas dos ativos.
Como o gráfico é adaptável ao padrão operacional do trader, é indicado que ele opere de acordo com suas necessidades. Isso é fundamental na hora de definir em qual perfil ele se encaixa melhor.
Na verdade, essa identificação é o primeiro passo a ser tomado, uma vez que a definição do gráfico deve estar alinhada aos objetivos traçados na estratégia.
Para o day trader que gosta de fazer operações mais alongadas, o mais indicado é fazer trades com tempos gráficos maiores, entre 15 a 30 minutos. Para quem escolhe operar em swing trade, que são operações mais longas, são usados gráficos de 60 minutos, diários, semanais ou mensais.
É importante ressaltar que, para uma análise macro e global, os gráficos mais longos também ajudam quem opera com gráficos curtos, pois conseguem identificar tendências maiores no mercado — o que na prática faz com que os gráficos se ajudem mutuamente.